terça-feira, 22 de junho de 2010

um mes, uma semana, um dia, uma hora, um minuto, um segundo (..) ficou tudo igual desde o dia em que se mudou a maneira de ser de uma pessoa. valorizei tanto o que me davas, o pouco que me davas e em troca nem sequer conseguiste acreditar em mim. realmente, a estupidez da tua verdade é igual à dificuldade da tua mentira. juro a pés juntos que te amo, que dava tudo para passar 2 segundos encostada a ti. como eu gostava de me pôr em bicos de pés so para te beijar ao de leve enquanto me agarravas a mao. escondiamo-nos debaixo de uma arvore no meio da cidade e fingiamos que ninguem sabia que estavamos ali. mas nao, preferiste fazer como querias, à tua maneira. agora tenho quase a certeza de que sou so mais uma na tua lista de numeros de telefone. nem as tuas palavras me tratam a mais infima dor que passa no meu peito e que me percorre a mente. agora passo os dias com um comando de televisao na mao, e o meu olhar nao percorre nada que tenha destino traçado. ja nao sei se é por mim que sofres ou por outra, se é por mim que sorris ou se é por mim que choras. vivo numa incerteza constante. escrevo cartas sem destino, escrevo linhas e linhas a falar sobre tudo aquilo que queria fazer contigo. interessava-me o quao diferente eras do outros, mas afinal quem disse que eras diferente? se a minha mente diz que és diferente é porque o és, mas se o meu coraçao diz que és diferente ja me custa mais a acreditar. eu amo o que fazias, o que eras, nao te esqueças disso

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